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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Pocivel Bruxa no Mexico : video

                                             um video no minimo intrigante

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A Lenda do Doppelgänger



Doppelganger by Perodog on Deviant Art...
Doppelgänger, segundo as lendas germânicas de onde provém, é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar (como dando uma ideia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo as suas características internas mais profundas. O nome Doppelgänger se originou da fusão das palavras alemãs doppel(significa duplo, réplica ou duplicata) e gänger (andante, ambulante ou aquele que vaga).

Existem muitas controvérsias sobre como esta criatura misteriosa é tratada: uns dizem que ela anuncia maus agouros, enquanto outros ditam que é uma representação acentuada do lado negativo de uma pessoa. No primeiro caso, diz-se que ver o seu próprio doppelgänger é um sinal de morte iminente, pois a lenda reza que a pessoa está vendo a sua própria alma projetando-se para fora do corpo para assim embarcar para o plano astral. Em outras circunstâncias, se o Doppelgänger é visto por amigos ou parentes, isso é um anúncio de má sorte ou de problemas emocionais que se aproximam. No segundo caso, há quem diga que ele assume o negativo da pessoa para tentar sobre a mesma uma influência negra, de modo a converter a pessoa a fazer coisas cruéis ou simplesmente coisas que ela não faria naturalmente. Ainda existem aqueles que especulam que o doppelgängerseja um tipo de "conselheiro" invisível para a pessoa, seja dando avisos ou implantando idéias. Dado este plano, acredita-se que o doppelgänger somente é visível para quem o tem, e mesmo em tal circunstância ele só pode ser visto espiritualmente, pois ele não se reflete em espelhos ou qualquer superfície física. Estima-se também que cães e gatos podem ver os doppelgänger dos seres humanos, embora isso seja ainda não comprovado. Em parte há quem credite o doppelgänger como sendo o polar oposto de seu dono, ou seja, se a pessoa é boa, odoppelgänger é mau, ou o oposto.

O Caso de Emilie Sagée

Um dos mais fascinantes relatos de um doppelganger vem do escritor americano Robert Dale Owen, que ouviu a história de um Doppelganger por Julie von Güldenstubbe, a segunda filha do barão von Güldenstubbe. Em 1845, quando von Güldenstubbe contava 13 anos de idade, ela foi enviada ao Pensionato von Neuwelcke, um colégio exclusivo para meninas; perto de Wolmar no que é agora a Letônia. Um de seus professores era uma francesa de 32 anos chamada Emilie Sagée.

Embora a administração da escola estivesse muito contente com o desempenho de Sagée junto aos alunos, ela logo se tornaria objeto de rumores e especulações estranhas. Sagée, ao que parece, possuía um Doppelganger que a perseguia por todos os lugares. O caso deixou de ser tratado como insanidade quando os próprios alunos de Sagée puderam ver ambas ao mesmo tempo, o que não é o mais comum, já que alguns estudiosos têm a opinião de que somente o próprio dono pode vê-los.

Um dia, no meio da turma na sala de aula, enquanto Sagée estava escrevendo no quadro negro, seu Doppelganger apareceu precisamente ao lado dela; copiando cada movimento da professora tal como ela escrevia, com a exceção de que não detinha qualquer pedaço de giz entre os dedos. O evento foi testemunhado por 13 alunos na sala de aula. Um incidente semelhante foi relatado em um jantar na qual seu Doppelganger foi visto em pé atrás dela, mimetizando os movimentos de sua alimentação, embora não utiliza-se nenhum dos utensílios como garfos ou facas.

No entanto, o Doppelganger nem sempre retrata o eco dos seus movimentos. Em várias ocasiões, Sagée seria vista em uma parte da escola, quando era conhecido de que ela estava em outro lugar, no exato mesmo horário. O mais espantoso exemplo do caso Sagée teve lugar em plena vista de todo o corpo estudantil de 42 alunos em um dia no verão 1846. As meninas estavam todas acomodadas no hall da escola para suas aulas de costura e bordado. A medida que sentaram-se ao longo das mesas de trabalho, elas podiam ver claramente Sagée no jardim da escola colhendo flores.

Um outro professor foi supervisionar as crianças. Quando este professor deixou a sala para falar com a diretora, o Doppelganger de Sagée apareceu em sua cadeira - enquanto a verdadeira Sagée ainda podia ser vista no jardim. As alunas observaram que os movimentos de Sagée no jardim pareciam muito cansados enquanto o doppelganger continuava sentado e imóvel na mesa da professora. Duas meninas munidas de uma coragem incomum para suas idades abordaram o "fantasma" na tentativa de tocá-lo, mas sentiram uma estranha resistência do ar em torno dela; quando finalmente consegui "tocá-la", o Doppelganger então desapareceu lentamente.

Sagée alegou nunca ter visto seu próprio Doppelganger, mas que sempre era tomada por um extremo cansaço, como se suas forças estivessem sendo drenadas para fora de seu corpo; ela empalidecia e sentia fome, apesar de jamais conseguir comer após essas aparições.

Outros casos:

John Donne, poeta Inglês do século XVI, cujo trabalho muitas vezes aflorou assuntos voltados para metafísica, foi visitado por um Doppelganger enquanto ele estava em Paris - e não o seu, mas o de sua mulher. Ela apareceu-lhe para mostrar um bebê recém-nascido. Sua esposa estava grávida na época, mas a aparição foi um sinal de grande tristeza. Ao mesmo momento que o Doppelganger apareceu, sua esposa havia dado à luz um filho nati-morto.


Percy Bysshe Shelley, ainda considerado um dos maiores poetas da língua Inglesa, encontrou seu doppelganger na Itália. O fantasma silenciosamente apontou em direção ao Mar Mediterrâneo. Pouco tempo depois, e pouco antes de seu trigésimo aniversário, em 1822, Shelley morreu em um acidente na pequena vela em que navegava - morrendo afogado no mesmo mar Mediterrâneo.

Rainha Elizabeth I da Inglaterra ficou chocada ao ver seu Doppelganger repousando em seu leito. A rainha morreu pouco tempo depois. A ocasião foi assunto dos jornais da época.

PARA OS CÉTICOS...

Visão científica

O fenômeno Doppelgänger, segundo os meios científicos, é provocado pelo mau funcionamento da junção temporo-parietal, uma região do cérebro responsável pela integração de várias sensações (táteis, visuais e de posicionamento do corpo) que constantemente chegam ao cérebro, "montando" a forma pela qual se entende o mundo e o posicionamento do corpo em relação ao que está ao redor. O mau funcionamento dessa região pode, portanto, acarretar o desacoplamento da percepção inconsciente do corpo e da sua representação no espaço. Quando as sensações táteis, de equilíbrio e visuais não coincidem entre si, a compreensão da localização do corpo e do que é pessoal ou extrapessoal perde-se, e tem-se a origem da intrigante sensação autoscópica ou extracorpórea, o que poderia explicar a visão do Doppelgänger.

terça-feira, 30 de abril de 2013

A Praga da dança


A Praga da dança.

Em julho de 1518, a cidade francesa de Estrasburgo, na Alsáci(na época pertencente ao império romano-germânico) viveu um carnaval nada feliz. Uma mulher conhecida como Frau Troffea saiu de casa e pôs-se a dançar. Freneticamente.

Ela não esboçava nenhum sinal de alegria, apenas dançava sem parar. Depois de cerca de quatro dias de dança quase ininterrupta (em alguns momentos ela desmaiava de exaustão, apenas para retomar os movimentos certo tempo depois). Troffea foi levada para um templo, já com os sapatos encharcados de sangue.

Quando a febre da dança completava um mês, havia uns 400 alsacianos rodopiando e pulando sem parar debaixo do Sol de verão do Hemisfério Norte. Não há registro exato, mas acredita-se que quase 100 pessoas morreram de exaustão, com ataque cardíaco, ou por causa do calor. Finalmente, em agosto, os sobreviventes foram colocados a bordo de vagões e encaminhados para santuários de cura. Apenas em setembro a epidemia começou a retroceder.

Outros seis ou sete surtos afetaram localidades belgas depois da bagunça iniciada por Frau Troffea. O mais recente que se tem notícia ocorreu em Madagascar na década de 1840.

Para um especialista, Eugene Backman, a tese é que os alsacianos ingeriram um tipo de fungo (Ergot fungi), um mofo que cresce nos talos úmidos de centeio, e ficaram alucinados. (Tartarato de ergotamina é alcalóide do ergot componente do ácido lisérgico, o LSD.)
Deve ter sido a primeira festa rave da história.

Fontes: Super Interessante, Discovery News e BBC


segunda-feira, 1 de abril de 2013

O SANATÓRIO DE WAVERLY HILLS



Foi considerado o lugar mais “assombrado” de todas as Américas (retirando a liderança do Teatro Municipal do Rio de Janeiro).

O Sanatório de WAVERLY HILLS construído em 1910 para abrigar pessoas com tuberculose. A doença estava começando, era altamente contagiosa então eles construíram o hospital para abrigar umas 50 pessoas, dar descanso a elas e afastá-las do resto da população.

Acontece que a Tuberculose se transformou numa epidemia, e o sanatório ficou superlotado com 150 pessoas. Então eles aumentaram o hospital, em 1926 abriu o hospital da foto acima, com cinco andares e capacidade para receber até 500 pacientes da Praga Branca.



O lugar era perfeito com varandas enormes para os doentes pegarem ar mesmo em dias de chuva, já que a doença ataca o pulmão. Médicos dedicados que arriscavam suas vidas para cuidar dos pacientes. Mas a doença era cruel, não tinha cura e no sanatório morreram mais de 63mil pacientes.



No local se construiu um túnel para levar os médicos e pessoas que trabalhavam no sanatório até o lado de fora por trás dele, onde tinham casas para os médicos ficarem e não voltarem para a cidade com risco de trazer a doença. Mas com no auge da epidemia morriam 3 pessoas por hora, e o túnel foi usado para se levar os corpos dos mortos para suas famílias sem que os outros pacientes vissem... Esse Túnel ficou conhecido como túnel da morte.



Também teve o caso de uma enfermeira que ficou muito deprimida com a situação dos doentes e se suicídou dentro do sanatório. O local do suicídio também ganho fama o Quarto 502.



Quando descobriram os antibióticos veio a cura da Tuberculose, a doença foi erradicada e o sanatório Waverly Hill fechou as portas em 1961. Tentaram reabrir as portas em 1962 como um asilo para idosos, mas ele logo fechou com acusações de abusos dos pacientes.



Desde 2001 o local foi vendido, os proprietários Mattingly abriram as portas do sanatório para visitas por 80 Euros. A partir dai milhares de relatos existem de assombrações no Sanatório. Existem muitas fotos, videos, e EVPs gravados lá dentro com atividades paranormais.Paranormais e programas de TV do mundo todo visitam o local para fazer pesquisas...



Fotos:



Negativo de uma foto de 2006 onde aparece um fantasma dentro do sanatório.






SAÍDA DO TUNEL DA MORTE




QUARTO 502

Sereias



Os mitos e as lendas dos humanos-peixe atravessaram inúmeras culturas, mas tiveram maior importância nos povos que buscaram a sua sorte em longas viagens através do mar. São exemplo disso as lendas nórdicas e gregas, nas quais os marinheiros encontravam belos seres que os chamavam para as águas mortais. O próprio Colombo anotou no seu diário de bordo encontros com estes fabulosos animais.Muito provavelmente nós, nos dias de hoje, ainda vemos as sereias. E chamamos-lhes muitos nomes Mas agora "elas" foram catalogadas pela ciência.Golfinhos e manatins assemelham-se às descrições das lendas. Em todas elas, as sereias surgem-nos como "mulheres-peixe", no entanto as suas caudas de "peixe" surgiram nas mais antigas ilustrações extremamente semelhantes às caudas dos mamíferos marinhos.Sereia é um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo vários escritores e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daquela que, mais tarde foram classificados como sirénios.
Filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore, habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem.















Odisseu ( Ulisses ), personagem da Odisséia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem correr o risco de atirar-se ao mar seguindo-as.
Na Grécia Antiga, porém, os seres que atacaram Odisseu eram na verdade, retratados como sendo sereias, mulheres que ofenderam a deusa Afrodite e foram viver numa ilha isolada. Se assemelham às harpias, mas possuem penas negras, uma linda voz e uma beleza única.












As primeiras sereias


Os relatos mais conhecidos vem da antigüidade clássica, sendo o episódio mais famoso aquele na Odisséia, de Homero, onde Ulisses exausto depois de tantos anos tentando retornar à Ítaca, tem que atravessar a região onde ficavam as sereias. Graças aos conselhos da feiticeira Circe, Ulisses instrui sua tripulação para que o amarrem com força junto ao mastro de seu barco enquanto seus marinheiros deveriam fechar os ouvidos com cera. Dessa maneira Ulisses passa incólume e por fim volta para casa. Dessa experiência fica-lhe o sofrimento e o desespero vividos enquanto estava preso ao mastro, escutando e sentindo o canto e os encantos daquelas mulheres.
Outro episódio importante é o de Orfeu que embarca com a expedição dos Argonautas e no encontro com as sereias se põe a cantar de tal forma e com tal encanto que consegue superar o fascínio do Canto das Sereias. Nessa passagem apenas um dos tripulantes, Butes, não resiste e se lança ao mar para uma morte certa, sendo no entanto salvo por Afrodite e alcançando assim um destino mais feliz.


Genealogia e Atributos


Apesar de haver variações, três são consideradas as sereias da antigüidade clássica: Leucotea (a deusa branca), Ligia ( a de voz clara) e Parténope (a virgem). A questão da paternidade das sereias não é muito questionada e em geral considera-se que Aqueloo, a mais antiga divindade fluvial do Ocidente, seria o pai das sereias. Já sua maternidade é bastante controvertida. Segundo uma das versões, Aqueloo tem um corno arrancado por Hércules na disputa por Dejanira. Das gotas do sangue derramado teriam nascido as sereias. Fato curioso este, pois esta narrativa se aproxima muito daquela que descreve o surgimento de outras figuras femininas importantes como Atená e Afrodite, cujos nascimentos também ocorrem sem intermediação materna. Em outras versões elas seriam filhas de Aqueloo e da Musa Melpômene, Estérope, ou Terpsícore.
Acompanhando o estudo de Meri Lao (Las Sirenas, 1985), encontramos referências sobre a morfogênese das sereias em três versões que expressam bem a ligação entre elas e o mundo feminino arcaico, nas seguintes passagens: a primeira conta que as sereias haviam se atrevido a competir em canto com as Musas, as quais lhes arrancam as penas sem piedade para utilizá-las como coroas. Em outra passagem Afrodite as teria castigado dando-lhes forma de pássaros devido à sua recusa em unir-se com mortais ou com divinos. Em outra versão as asas das sereias estão associadas ao mito de Deméter e sua filha Kore-Perséfone. Como ninfas do séquito de Kore, Deméter as teria transformado em aves como punição por não terem evitado o rapto de sua filha por Hades. Além disso, as sereias são frequentemente descritas como fiéis a Perséfone, intercedendo junto a ela em favor dos mortos através de cantos fúnebres. Nesse sentido podemos entendê-las como seres que conhecem e participam dos Mistérios e dos ritos sagrados de morte e renascimento.
Nesse percurso as sereias ganharam dois acessórios importantes que passaram a formar parte de sua representação simbólica: o espelho e o pente. Os pelos e os cabelos sempre estiveram associados à sexualidade e indicam atributos de natureza sexual. Cabeleiras hirsutas ou desgrenhadas são atributos de personagens tidos como indomáveis, loucos, lunáticos ou geniais e, assim como os pentes são utilizados para cardar a lã dos animais tornando-os mais atraentes, íntimos e convidativos, também são usados para "domesticar" os cabelos e domar a sensualidade animal.
Já o espelho nos fala da vaidade e da beleza, mas antes é instrumento que revela, ilude ou engana. Separa o virtual do real, e nos assombra mostrando mundos paralelos, infinitos, mágicos. O espelho é armadilha para aprisionar almas e sua ambigüidade é a mesma das sereias, que surgem no espelho d'água nos convidando a cruzar a fronteira entre dois mundos. Assim vemos que, onde quer que apareçam, Sereias, Iaras ou Iemanjás, carregam seus pentes e espelhos como parte dessa simbólica.
Quanto ao caráter, na tradição clássica as sereias são descritas como ameaçadoras e vorazes, mas também vamos encontrar sereias protetoras e maternais. Também são retratadas como prostitutas, foram identificadas com santas, e como divindades de importantes mitos de criação. Vejamos algumas destas ocorrências.
Seu lado ameaçador e voraz talvez seja um dos mais marcantes e presentes na mítica grega antiga, nas lendas medievais e no folclore latino americano. Na narração de Homero, a feiticeira Circe descreve as sereias "sentadas e rodeadas por montes de ossos de homens putrefatos cuja pele ia se engrouvinhando" (Homero, Odisseia, Canto XII). Na Idade Média essa voracidade aparece associada ao vício, ao pecado e às tentações. Já no folclore latino americano, por exemplo, existem algumas lendas argentinas que falam de uma sereia que em troca de riquezas exige do pobre pescador que lhe entregue seu filho homem.
Como figuras protetoras elas aparecerão bordadas em mortalhas de pescadores ingleses no séc. XVI e identificadas com santas, como no caso de uma sereia irlandesa do lago de Belfast. Batizaram-na com o nome de Murgen (nascida do mar) e a ela foram atribuídos muitos milagres, e parece que Congal, o santo irlandês, intercedendo perante as potências divinas, conseguiu fazer com que subisse ao céu. (Meri Lao, 1985, 85)
Como figuras maternais estão presentes em inúmeras catedrais e igrejas européias onde aparecem amamentando uma criança, esculpidas em capitéis, colunas, relevos e afrescos. Também no Brasil, no Convento de São Francisco (1779), em João Pessoa, existem seis sereias funerárias esculpidas nas bases das colunas da capela do Santíssimo Sacramento. (Cascudo, L.C., 1954, 576).








Sereias no Continente Americano



É surpreendente a quantidade de histórias e lendas sobre sereias em continente americano, e vamos encontrá-las em lendas esquimós no Canadá, México, Brasil, Argentina e Chile, através de Iemanjá no candomblé, e nas lendas amazônicas sob a figura de Iara.
Entre os esquimós, Sedna é uma mistura de mulher e foca e é objeto de adoração entre eles através de cerimoniais de transe coletivo.
O mesmo aspecto de uma divindade importante no mito de criação de um povo, cultuada com rituais de transe e representada como sereias, vamos encontrar especialmente no Brasil nos rituais do Candomblé, na figura de Iemanjá.
Princesinha do Mar, Rainha do Mar, Rainha das Águas ou Dona Janaína, são alguns dentre os quase 30 nomes pelos quais é conhecida no Brasil. Seu nome deriva do iorubá Yèyé omo ejá, que significa "Mãe cujos filhos são peixes" (Verger, 1981, 190)
Camara Cascudo faz referência a sereias africanas como a Kianda, dos kimbundos e a Kiximbi, dos mbakas (Cascudo,L.C.,1948), mas é no Brasil que Iemanjá será identificada como Sereia, provavelmente por influência das lendas indígenas sobre a Iara. Existem muitas versões do mito de Iemanjá e as variações no culto se devem aos diferentes grupos étnicos de negros trazidos ao Brasil como escravos e aos modos de aculturação. O sincretismo com o cristianismo acabou por associar Iemanjá e a Virgem Maria nas figuras de NS da Conceição, NS das Candeias e NS dos Navegantes, principalmente nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Nas procissões Iemanjá é representada por uma linda sereia toda colorida e cuidadosamente adornada.
Na Bahia comemora-se a Festa de Iemanjá no dia dois de fevereiro com uma grande procissão marítima que começa de manhã bem cedo com a presença de milhares de fiéis, visitantes e curiosos. As "baianas" estão todas arrumadas, vestidas de branco, os barcos decorados e um clima de grande animação. Os barcos saem para o mar ao som de tambores, carregando seus fiéis e, principalmente, cestos de palha com oferendas para Iemanjá. A ela são oferecidos pentes, espelhos, perfumes, flores e bilhetes com pedidos que serão lançados em alto mar. Nesse momento as filhas-de-santo que estão no barco caem em transe. Finalmente os barcos regressam e no dia seguinte, se os presentes voltarem, acredita-se que o ano será ruim para a pesca, mas se Iemanjá aceitá-los então esse será um ano bom.
Estes festejos encontram um interessante paralelo com a festa do Navigium Isidis em honra à deusa Ísis, ou Ísis Pelagia, senhora do mar e protetora dos navegantes. Essa festa era comemorada no dia 5 de março marcando a reabertura da navegação sob a proteção da deusa e o renovar-se de toda a natureza. Era comemorada também com uma procissão marítima na qual era oferecido à deusa um barco novo, purificado pelos sacerdotes e carregado de oferendas de todo tipo pelos fiéis. Segundo a descrição de Apuleio, abriam o cortejo mulheres vestidas de branco e adornadas com guirlandas, que jogavam flores, enquanto outras levavam espelhos e pentes para pentear a deusa, e outras ainda espalhavam perfumes e ungüentos. (Apuleio, XI, O Asno de Ouro)
Essa festa do mundo greco-romano foi muito popular até que com o édito de 395 d.C. o Navigium Isidis foi proibido, assim como todas as festas pagãs. Mesmo assim alguns escritores confirmam sua sobrevivência ainda nos séculos V e VI.
É digna de nota a semelhança desta festa de Ísis com a festa de Iemanjá, com suas procissões, rituais, roupas brancas, e oferendas dos fiéis para as Rainhas do Mar. Apesar de não se fazer nenhuma referência à sereia nessa passagem, não deixa de ser interessante notar que entre os presentes oferecidos estão espelhos e pentes os quais, como vimos, são elementos significativos da simbólica das sereias e também são oferecidos à Iemanjá.



Iaras e Botos


Os mitos e lendas do folclore indígena brasileiro também nos trazem inúmeras histórias de sereias que por aqui foram batizadas de Iara. Curiosamente elas são loiras, tem seus espelhos, estão sempre se penteando, cantando, e vivem em palácios ou cidades submersas. Camara Cascudo diz não ter conhecimento da existência de nenhuma sereia ou Iara na tradição indígena pura, e que tais lendas decorreriam da influência portuguesa que por aqui desembarcou com suas próprias lendas.
O que de fato parece pertencer ao imaginário indígena é uma outra entidade fantástica conhecida como Igpuiara, assim traduzido por Teodoro Sampaio: " ypú-piara, o que reside ou jaz na fonte, o que habita o fundo das águas. É o gênio das fontes, animal misterioso que os índios davam como homem marinho, inimigo de pescadores e lavadeiras." (Sampaio, T., 1928). Além deste monstro, vamos encontrar o ciclo da Cobra Grande ou da Boiúna, este sim um motivo bastante expressivo do imaginário indígena amazônico e do folclore colonial. Era um ser apavorante, uma serpente imensa sem pena de nada nem de ninguém, capaz de virar os barcos e afogar os banhistas. Com o tempo a Cobra Grande passou a ser chamada também por Mãe d'água, que é uma representação que vai facilitar o sincretismo com as lendas e mito do branco europeu e do negro africano.
Os navegadores portugueses trouxeram evidentemente muito das lendas de sereias ligadas à tradição greco-romana e européia, além de lendas próprias como as das Mouras Encantadas :
Eram filhas de reis ou príncipes mouros, reféns de soberanos cristãos, deixadas nas terras portuguesas para vigiar tesouros escondidos até que voltassem a dominar. Nessas histórias aparecem vários itens formadores da lenda: há uma mulher encantada que canta divinamente e oferece tesouros a quem dela se aproximar. Transforma-se sempre em cobras gigantescas, usa cabeleira longa e é de estonteante beleza. (Cascudo, L.C., 1948, 124)
Parece que da junção dessas matrizes imaginárias surgiu a Iara das lendas brasileiras com todo o feitio e os apetrechos da sereia estrangeira, embora na sua etimologia vamos encontrar um traço dessas origens nativas: Ig + iara quer dizer Senhor das águas, e não Senhora, talvez como um resquício do Igpupiara que é o homem marinho da nossa matriz indígena.
O ciclo do Boto também é muito antigo e interessante. Diferente das Iaras, o Boto não mata ninguém. Nos dias de lua cheia ele se transforma num belo rapaz e vem para as festas beber e dançar com as moças, causando irresistível fascínio nas mulheres. Namora elas e depois vai embora, deixando-as grávidas e apaixonadas. Usa sempre um chapéu na cabeça para que ninguém veja o orifício respiratório característico dos golfinhos. No Amazonas e no Pará, quando uma moça não sabe quem é o pai de seu filho, dizem que a criança é filho do Boto.
Desde a antigüidade os golfinhos colecionam feitos amorosos relatados na literatura greco-romana. Com freqüência surge associado a figura de Vênus (Afrodite), cujo sinal também aparece nos espelhos das sereias em muitas ilustrações. Com algumas variações, vamos encontrar lendas de botos e sereias também na Argentina e no Chile.

O canto é um dos elementos simbólicos mais expressivos associados às sereias. O canto puro representa uma força de atração direta que atinge algo que está para além das construções defensivas do ego, indo diretamente mobilizar, constelar poderosos aspectos inconsciente da personalidade.
Já Apólo havia caído fascinado pelos sons que o jovem Hermes tirava de sua lira. Os mantras sagrados funcionam da mesma maneira, tanto para harmonizar quanto para destruir. Mais recentemente, no famoso conto de Andersen, A Pequena Sereia, vemos que ela troca sua voz encantadora por um par de pernas humanas. Nos dias de hoje as sirenes (sereias) de ambulâncias e bombeiros nos paralisam por breves instantes numa angústia de aflição e morte. Temos também a expressão "cair no canto da sereia" com o sentido de logro, engano.
Em todas essas expressões os sons, a música e a voz são os instrumentos utilizados para atrair, seduzir e convencer, ultrapassando todos os contra-argumentos retóricos, morais e psicológicos. É importante notar que essa força de sedução talvez se deva menos a debilidades do ego e mais ao fato de que algo profundo é tocado ou despertado ao som dessas sirenes.
Isso é sedução. Essa atração encantadora e irresistível é parte essencial desse símbolo mas, como veremos mais adiante, talvez a razão profunda de tão brutal fascínio não possa ser compreendida com base em interpretações rasas em torno do tema da sexualidade.
Então, entre outras coisas a sereia representa a sedução arquetípica, a sedução da psique unilateral promovendo uma inevitável enantiodromia, "o princípio que governa todos os ciclos da vida natural, desde o menor até o maior" (Jung, C.G., CW 6, parag.708). Seduzir vem do latim se-ducere e significa, dentro de seu campo semântico, conduzir à parte, guiar a outro lado, mudar de rota, deslocar, divagar, digredir, obrigar a mudança.
Mas que mudança? Mudança no sentido psíquico, para que se dê ouvidos à alma, à anima, para que dialoguemos com nossas potências inconscientes e para que possamos de fato dar asas a nossa imaginação simbólica, criativa, se levamos a fundo o sentido de individuação proposto por Jung. O canto (sedução) da sereia pode ser arrebatador e mortal, para o ego.
Não é de outra coisa que está falando Hillman ao dizer que o lugar da alma é o mundus imaginalis, o mundo imaginal, o mundo dos sonhos para o qual o ego é irremediavelmente seduzido todas as noites. Isso não é a morte, mas o reino de Hades. Para Hillaman a metáfora da morte nos permite entender o reino dos mortos como o mundo das almas, ou seja, como o lugar da anima, da psique viva.
"Das sedutoras do mar dizia-se que adestravam o homem para a morte, o que poderia ser correto, mas no sentido proposto por Baudriallard:
Qualquer força masculina é força de produção[..] A única, e irresistível, força da feminilidade é aquela, inversa, a da sedução[...] A sedução é mais forte do que a sexualidade, com a qual não há que confundi-la nunca[...] Para nós, só está morto aquele que não quer seduzir em absoluto, nem ser seduzido". (Lao, M., 1995, 45)
Essa é a sedução essencial, expressão profunda do arquétipo da anima, arquétipo de ligação, seja ele representado como sereia pássaro, sereia peixe, amante, santa, prostituta, Iara, Boto ou Iemanjá. A sedução / canto é a expressão primordial da anima.
No mundo capitalista contemporâneo o canto da sereia exerce igualmente o seu poder de sedução, funcionando na polaridade oposta. O capitalismo nos promete a felicidade total pelo consumo de bens e as novas tecnologias nos fazem sonhar com um mundo de progressos sem limites, infinitos. Entretanto, na nova mítica já não morremos mais, apenas ficamos obsoletos.
Uma propaganda de cartão de crédito mostra que apenas algumas poucas coisas na vida o dinheiro não é capaz de comprar. (e são cada vez menos). Para todas as outras basta um cartão de crédito. E já não falta quem defenda que com a decodificação do DNA (e com um bom cartão de crédito) em breve será possível comprar vida, anos de vida, ou até mesmo sobreviver através de um clone. Essa é a verdadeira sedução perversa, que foge da morte, nega a morte e qualquer possibilidade de iniciação simbólica, forjando analfabetos psíquicos. Não iniciados são não nascidos, e estes se prestam a permanecer numa incubadora, alimentando a poderosa Matrix que são nossos complexos autônomos, para quem se lembra do filme de Larry and Andy Wachowski.
As sereias cantam para que mantenhamos o diálogo criativo com o inconsciente, com a imaginação, entre a vida e a morte, entre a sereia e o pescador, que afinal somos todos nós. Não adianta apenas ficar amarrado ao mastro, como Ulisses, e depois deixar morrer a tentação. É preciso mais. É preciso que em nossas vidas haja mais espaço para processamento, tempo de elaboração, um tempo circular, tempo para circum-ambular pela experiência, no cumprimento de ritos que venham a atualizar os mitos dentro de nós.
Precisamos urgentemente reconstruir o diálogo com a Imaginação e valorizar as expressões do nosso imaginário mitológico, folclórico, coletivo e pessoal. Ao longo da história observamos que o desprestígio da Imaginação e do mundo imaginário se dá ao mesmo tempo em que a mulher e o mundo feminino também vão sendo desvalorizados, já a partir do século V a.C., na pólis grega. Segundo Zoja, "a hýbris , pela qual o grego prevê a punição e plasma a figura de nêmesis, é o pecado de uma sociedade cujos excessos trazem a marca do homem; e o primeiro desses pecados foi exatamente a submissão da mulher". (Zoja, L., 2000, 50)
Essa também era a mentalidade portuguesa que aportou por aqui em 1500 e que não entendeu que para os nossos indígenas o mundo feminino era supremo. "O índio dizia que tudo neste mundo tinha uma Mãe. Devia haver uma Ci para todas as espécies animais, vegetais e minerais. O Sol era a Mãe dos Viventes e não o Pai. A Mãe bastava. Explicava". (Cascudo,L.C., 1948,128)
Muitos, ainda hoje, tratam a Imaginação com uma mentalidade bárbara, tal como as nossas mulheres índias violentadas ou as sereias que tiveram suas penas arrancadas. Mas a Psicologia Analítica já pode mostrar algo diferente.
Como última imagem quero restituir aqui a imagem da sereia alada que em algum lugar, e sempre, ainda canta para dar asas à nossa Imaginação e à construção da Alma.


terça-feira, 26 de março de 2013

O CONDE DE SAINT-GERMAIN

Dois retratos famosos: o primeiro, de autor desconhecido, é o único
considerado verdadeiramente de Saint-Germain, produzido em sua temporada de dois anos em Versalhes. O segundo é uma fotografia cuja legenda diz tudo: Saint-Germain é o cavalheiro à esquerda de Madame Blavatsky. No Souvenirs de Marie Antoinette, da condessa d'Adhemar, temos uma excelente descrição do conde, a quem Frederico, o Grande se referia como "o homem que não morre":
"Em 1743 propagou-se o rumor de que um estrangeiro, enormemente rico, a julgar pela magnificência de suas jóias, acabara de chegar a Versalhes. Ninguém jamais foi capaz de descobrir de onde viera. Sua figura era bem proporcionada e graciosa, suas mãos delicadas, seus pés pequenos, e as pernas bem formadas, realçadas por meias de seda bem justas. Seu vestuário bem talhado sugeria uma forma de rara perfeição. Seu sorriso mostrava dentes magníficos, uma bonita covinha marcava-lhe o queixo, seu cabelo era negro e o olhar doce e penetrante. E, oh, seus olhos! Jamais vi semelhantes. Ele parecia ter cerca de quarenta ou quarenta e cinco anos de idade". Manly P. Hall

Será possível para um homem alcançar a imortalidade? Esta é a crença impressionante que envolve a histórica figura conhecida como Conde de Saint-Germain. Registros de seu nascimento situam seu nascimento no século XVII [anos 1600] mas, alguns, acreditam que sua longevidade recua à tempos anteriores à Era Cristã. Ele aparece muitas vezes ao longo da História mesmo recentemente, na década de 1970, sempre aparentando cerca de 45 anos de idade. Foi conhecido de muitas figuras notáveis da Europa, como Casanova, Madame Pompadour, Voltaire, o rei Luís XV, Catarina, a Grande, Anton Mesmer e outros.


Origens ─ A genealogia compilada por Annie Besant [teósofa] para o livro The Comte De St. Germain: The Secret of The Kings, assegura que o homem que ficou conhecido como Conde de Saint-Germain era filho de Francis Racoczi II, príncipe da Transilvânia, sua terra natal. Sua data de nascimento como Saint-Germain é estabelecida em 28 de amio de 1696. Outros relatos, considerados menos sérios, dizem que ele já vivia na época de Jesus; que esteve presente nas Bodas de Canaã, quando o jovem Messias transformou água em vinho; também teria assistido o Concílio de Nicéia, em 325 d.C..

Uma opinião unânime é que Saint-Germain dominava a Alquimia, a ciência mística que se trata do controle dos Elementos e cujo principal objetivo é encontrar a fórmula da famosa Pedra Filosofal ou Pedra dos Filósofos da qual, diz a tradição, se adicionada na fusão de metais ordinários, transforma-os em ouro ou prata. Além disso, a Pedra, pulverizada, compõe a fórmula do Elixir da Longa Vida. O preparo deste elixir, a descoberta deste grande segredo da alquimia, é a grande proeza atribuída ao Conde de Saint-Germain: esta seria a explicação de sua misteriosa longevidade.

Na Corte Européia ─ Na Europa, em 1742, o Conde de Saint-Germain era um personagem de destaque na alta sociedade. Ele tinha passado cinco anos na corte do Xá da Pérsia onde aprendeu a arte da joalheria. Ele conquistou os ricos e a realeza com seu vasto conhecimento de ciência e história, sua habilidade musical, seu charme, encanto pessoal e inteligência rápida. Falava fluentemente muitas línguas: francês, alemão, holandês, espanhol, português, russo e inglês além de ser familiarizado com o chinês, latim e árabe bem como o grego e o sânscrito.


Sua extraordinária sabedoria, sem dúvida contribuiu para que se tornasse um homem notável mas uma anedota [um caso muito divulgado], de 1760, pode ter gerado a lenda de que Saint-Germain era imortal. Naquele ano, em Paris, a Condessa von Georgy ouviu dizer que um Conde de Saint-Germain havia chegado para uma festa na casa de Madame Pompadour, amante do rei Luís XV, da França.

A velha condessa estava curiosa porque tinha conhecido o Conde de Saint-Germain em 1710. Ao encontrar Saint-Germain ficou completamente espantada: era jovem demais! Certamente, conhecera o pai dele em Veneza... ─ Não, madame ─ disse o conde. ─ Mas eu mesmo vivia em Veneza no fim do último século e começo deste século e tive a honra de fazer-lhe a corte na ocasião...


─ Impossível! ─ replicou a condessa ─ O conde de Saint-Germain que eu conheci naqueles dias tinha 45 anos mais ou menos e você, para ter 45 hoje!

─ Madame, eu sou muito velho ─ explicou o conde, sorrindo.


LENDAS...

Na época de Luís XV, em Versalhes [1758], além de ser conhecido como ourives e lapidador, trabalhava a tintura em tecidos de modo que jamais desbotavam.

Dizem que certa vez, o Conde de Saint-Germain assombrou a corte do rei Luís XV, quando o rei reclamou para si possuir um diamante de tamanho médio que, por ter um pequeno defeito, valia apenas seis mil libras e que, se tal falha não existisse, valeria pelo menos o dobro. Saint-Germain solicitou a pedra e, após um mês, devolveu-a ao joalheiro real, com o mesmo peso, sem que apresentasse a mínima anomalia. WIKIPEDIA

Os diamantes que decoravam seus sapatos valiam a soma considerável de duzentos mil francos. [Idem] O único retrato conhecido de Saint-Germain data da época em que freqüentou Versalhes, entre 1758 e 1760. O autor do retrato é desconhecido. The Count of St-Germain. Doug Skinner, 2001 ─ In FORTEAN TIMES


O nome, Saint-Germain, não seria herdado de família, mas inventado por ele mesmo, versão francesa para o latim Sanctus Germanus ou Irmão Santo.






POUCOS LIVROS




Apesar da erudição, o Conde de Saint-Germain não deixou muitos escritos. Dois destes raros trabalhos são:

La Tres Sainte TrinosoPhie [A Santíssima Trinosofia ou A Santíssima Sabedoria Tríplice], encontrado na Biblioteca de Troyes e La Magie Sainte [França], na Philosophical Research Society [Inglaterra], ambos "dedicados inteiramente aos segredos mais profundos da tradição esotérica" [Manly P. Hall, 2003].
Sobre a Trinosofia, comenta Hall [2003]: "Este manuscrito único, La Tres Sainte TrinosoPhie, é de máxima importância para todos os estudiosos da maçonaria e das ciências ocultas. Não só é o único escrito místico do conde de Saint-Germain, como também é um dos documentos mais extraordinários relativos às ciências herméticas jamais compilado".
Saint-Germain possuía uma magnífica biblioteca e sabe-se que escreveu sobre ciências ocultas, especialmente textos que foram usados por seus discípulos.

Quando o Conde morreu, estes escritos desapareceram, possivelmente recolhidos, tirados de circulação por membros da sociedade secreta à qual pertencia Saint-Germain, ainda que tal Sociedade seja um outro mistério para alguém que fez parte de tantas.

Sempre Presente ─ Velho, Jamais


Nos 40 anos subseqüentes, naquela segunda metade do século XVIII, Saint-Germain viajou intensamente percorrendo toda a Europa. Aqueles que o encontraram e reencontraram ficavam impressionados com suas muitas peculiaridades e habilidades:

*Tocava violino como um virtuoso

*Era um pintor de talento, considerado perfeito

*Onde que que estivesse, em suas viagens, sempre instalava um elaborado laboratório, presumivelmente para seu trabalho em Alquimia.

*Parecia ser e vivia como um homem rico, de grande fortuna; todavia, não tinha contas em bancos.

*Participava freqüentemente de jantares com amigos porque gostava da companhia deles mas, raramente foi visto comendo em público. Ele se mantinha, diziam, com uma dieta de farinha de aveia!

*Médico, curandeiro, mago, prescrevia fórmulas para remover as rugas e tingir os cabelos.
Amava pedras preciosas e muitas de suas roupas, incluindo os sapatos, eram adornados com elas.

*Conhecia uma técnica perfeita de colorir as gemas.

*Dizia que podia fundir vários diamantes pequenos e obter um grande. Dizia também que podia produzir pérolas de diferentes tamanhos.

*Relacionava-se ou foi relacionado com várias sociedades secretas, incluindo Rosacruzes, os Freemasons, Society of Asiátic Brothers [Irmãos Asiáticos], Cavaleiros da Luz, os Iluminati e a Ordem dos Templários.

Voltaire, o renomado filósofo do século XVIII, ele mesmo um respeitado homem da ciência, da razão, um homem do Iluminismo, teria dito sobre Saint-Germain: "É um homem que nunca morre e que conhece todas as coisas". Ao longo do século XVIII, o Conde de Saint-Germain continuou a usar seu espantoso conhecimento do mundo em meio às intrigas políticas e sociais da elite européia:

*Na década de 1740, foi um diplomata conceituado na corte do rei Luís XV desempenhando missões secretas na Inglaterra.

*Em 1760, cumpriu missão similar em Hague [Haia ─ Holanda], onde encontrou o famoso sedutor Giacomo Girolamo Casanova. Sobre Saint-Germain, Casanova disse: "Esse homem extraordinário... eu poderia dizer que ele tinha, com certeza, uns 300 anos de idade. Conhecia os segredos da medicina universal e dominava a Natureza; ele podia derreter diamantes... Tudo isso era brincadeira para ele".

Em 1762 ele viajou para a Rússia onde, se diz, participou da conspiração que colocou Catarina, a Grande, no trono. Depois, foi conselheiro do Exército Imperial Russo na guerra contra a Turquia [que os russos ganharam].

*Em 1774 Saint-Germain retornou à França quando Luís XVI e Maria Antonieta ocuparam o trono. Diz a lenda que ele advertiu os monarcas sobre a Revolução que eclodiria 15 anos depois.
Em 1779 ele foi a Hamburgo, Alemanha, onde tornou-se amigo do príncipe Charles de Hesse-Cassel. Nos cinco anos seguintes, viveu como hóspede daquela corte, no Castelo de Eckernförde e, de acordo com os registros, ali morreu o Conde de Saint-Germain, em 27 de fevereiro de 1784, de pneumonia.

AS MUITAS VIDAS DE SAINT GERMAIN


De acordo com a Teosofia e os Ensinamentos do Mestres Ascensos viveu em diferentes épocas históricas assumindo diferentes identidades, como as dos personagens históricos listados abaixo:











































São José, Pai de Jesus --Cristovão Colombo ─ Francis bacon : algumas vidas de Saint-Germain

Legislador durante a Idade do Ouro da Civilização, na região do Deserto do Saara,em uma colônia Atlante, quando o lugar ainda não era o Deserto, há 70 mil anos atrás.

Sumo-sacerdote em Atlântida, há 13 mil anos atrás, servindo à Ordem do Mestre Zadkiel no Templo da Purificação, localizado onde, hoje, é a ilha de Cuba.

SAMUEL, século 11 a.C., líder religioso em Israel. Profeta, sacerdote e o último dos Juízes hebreus.

SÃO JOSÉ, no primeiro século d.C., marido-tutor de Maria e Guardião de Jesus.

SAINT ALBAN [Santo Albano], a data de seu nascimento é incerta bem como a de sua morte de modo que sua vida fica situada entre os séculos II e III da Era Cristã. Junto com Julius e Aarão, é considerado um dos três mártires cristãos da Bretanha. Alban, que viveu em Verulamium, sendo pagão, acolheu um sacerdote cristão perseguido pelo imperador Diocleciano. Alban salvou a vida do religioso fazendo-se passar por ele e foi decapitado.

PROCLO [Proclus 410-485 d.C.] ─ Atenas. Considerado o mais destacado filósofo neoplatônico, escreveu vasta obra sobre filosofia, astronomia, matemática e gramática.

MERLIN, cuja vida é situada entre os séculos V e VI d.C.., na Bretanha, foi mágico e conselheiro na corte de Camelot, do rei Arthur. MERLIN teria inspirado a criação da Ordem dos Cavaleiros da Távola Redonda.

ROGER BACON, Inglaterra [1220-1292]. Filósofo, reformador educacional e cientista experimental, precursor da ciência moderna por suas exaustivas investigações em alquimia, óptica, matemática e línguas.

SAINT-GERMAIN, ainda agindo sob novas identidades, teria sido o organizador das Sociedades Secretas na Alemanha nos séculos XIV e XV. Está ligado à figura de Christian Rosenkreuz [Rosa-cruz].


CRISTOVÃO COLOMBO [1451-1506], acredita-se, nascido em Gênova, Itália, estabelecido em Portugal, alcançou, com uma pequena frota, a América do Norte, em 1492, sob o patrocínio dos reis espanhóis Isabela e Ferdinando.


FRANCIS BACON [1561-1626], Inglaterra. Filósofo, homem de política, ensaísta e mestre literário, segundo os Ensinamentos dos Mestres Ascensos, seria a verdadeira identidade de Shakespeare além de pai da ciência indutiva, precursor da revolução científica.

Informam, ainda os Mestres Ascensos, que Francis Bacon, após supostamente morrer no domingo de Páscoa, 9 de abril de 1626, assistiu ao próprio funeral, disfarçado. A seguir, teria, secretamente, viajado para a Transilvânia [na época, parte da Hungria; hoje, parte da Romênia] onde se instalou na Mansão Rakoczy, da família real húngara. Em maio de 1864, tendo alcançado sua Ascensão física, ou seja, a imortalidade e eterna juventude, atributos do sexto grau da Iniciação, adotou o nome de Saint-Germain.


Teósofos importantes, além de Blavatsky, afirmaram ter estado com Saint-Germain. Annie Besant o teria encontrado em 1896. C. W. Leadebeater escreveu que também esteve com ele, em Roma, 1926. Saint-Germain teria mostrado à Leadbeater um manto que pertencera a um imperador romano e revelou que, de fato, uma de suas residências era um castelo na Transilvânia. Guy Ballard, fundador doMovimento EU Sou, disse que encontrou Saint-Germain no Monte Shasta, na Califórnia, em 1930.


E ele continua aparecendo! No site Brother Veritus, uma notícia informa que que em 1987, na Pensilvânia [USA], Saint Germain visitou, em pessoa, para o medium, místico Canalisador de Transe [!] Philip Burley a quem instruiu sobre o Caminho Espiritual e desenvolvimento da mediunidade...

SAINT-GERMAIN WIKIPEDIA


Mas Dizem Que Ele Não Morreu!


Para qualquer outro homem, o registro de óbito de Eckernförde seria o fim da história; mas não para o Conde de Saint-Germain. Ele continuaria sendo visto nos séculos XIX e XX.

*Em 1785 [um ano portanto depois de sua alegada morte], foi visto na Alemanha com Anton Mesmer, o pioneiro d hipnotismo [ou mesmerismo]. Muitos sustentam que foi Saint-Germain quem instruiu Mesmer na técnica-arte do hipnotismo e do magnetismo pessoal.

*No mesmo ano [1785], dados oficiais da Maçonaria mostram que a Sociedade escolheu Saint-Germain como seu representante na convenção daquele ano.

*Depois da Queda da Bastilha, durante a Revolução Francesa, em 1789, a Condessa d'Adhémar disse que teve uma longa conversa com o Conde de Saint-Germain. Ele teria revelado a ela o futuro imediato da França. Em 1821, ela escreveu: "Eu tinha visto Saint-Germain novamente e, a cada vez, mais me espantava. Eu o vi quando a rainha [Antonieta] foi assassinada [executada pela Revolução de 1789], no 18 de Brumário; no dia seguinte à morte do Duque d'Enghien, em janeiro de 1815 e na véspera do assassinato do Duque de Berry. A última vez em que a Condessa o viu foi em 1820 e ele sempre manteve a aparência de um homem de 45 anos...

*Em 1774 apareceu na Bavária sob o nome de Conde Tsarogy. Em 1776, ainda na Alemanha, tornou-se Conde Welldone, especialista em cosméticos, vinhos, licores e elixires.

Depois de 1821, ao que tudo indica, Saint-Germain pode ter assumido uma outra identidade. Albert Vandam escreve, em suas memórias, ter encontrado um homem muito semelhante a Saint-Germain que se apresentava como Major Fraser. Vandam escreveu:

Ele se apresentava como Major Fraser, vivia sozinho e nunca se referiu à família. Gastava muito dinheiro embora a origem de sua fortuna fosse um mistério para todos. Possuía um maravilhoso conhecimento sobre todos os países da Europa ao longo de toda a sua História. Sua memória era absolutamente incrível e, curiosamente, freqüentemente, dava a entender àqueles que o ouviam, que tinha adquirido conhecimento em outro lugar além dos livros. Ele me disse, com um estranho sorriso que tinha conhecido Nero, falado com Dante e outras proezas.

O Major Fraser desapareceu sem deixar traço. Entre 1880 e 1900, o nome de Saint-Germain ressurgiu quando membros da Sociedade Teosófica, incluindo sua fundadora, Helena Petrovna Blavatsky, revelaram que o misterioso personagem estava vivo e trabalhando "pelo desenvolvimento espiritual do Ocidente". Atestando a veracidade da informação, existe até uma fotografia, alegadamente genuína, onde aparecem Balvatsky, Saint-Germain e os Mestres El Moria e Kuthumi.

Em 1972, um homem apareceu declarando ser Saint-Germain [o quê, em si mesmo, é um fato suspeito]. Seu nome era Richard Chanfray. Virou atração na TV francesa onde, fez o seu show, transformando, aparentemente, chumbo em ouro diante das câmeras. Chanfray cometeu suicídio em 1983 [o que desacredita completamente sua suposta identidade com o Conde porque o suicídio e também o show na TV não atitudes coerentes com a formação de um ocultista tão poderoso].










Saint-Germain: Mestre Ascencionado






A biografia do Conde de Saint-Germain, com tantos episódios mais ou menos fantásticos, sem dúvida, é o retrato de um personagem fascinante; se for ficção, é uma ficção deliciosa. A questão da imortalidade do Conde talvez seja o ponto mais polêmico desta biografia.
Enquanto alguns defendem a idéia de um Saint Germain alquimista, que se mantinha vivo e jovem ao longo de milênios graças a um miraculoso Elixir da Longa Vida, outros entendem que o Conde atravessou Eras e protagonizou fatos históricos através de um processo de sucessivas reencarnações na rara condição de ter se mantido sempre consciente de si mesmo como Ser imortal, beneficiando a si mesmo e aos outros com o conhecimento adquirido nas experiências de tantas vidas.

Não obstante a notoriedade das personalidades assumidas pelo Conde ─ São José, Francis Bacon, Cristovão Colombo etc., foi como Conde de Saint-Germain que este Espírito Peregrino tornou-se mais famoso e lendário. Após sua última morte oficial, no Castelo de Eckernförde em 1784, aquele Espírito teria alcançado, enfim, a condição de Cohan, Guardião da Chama Violeta, Mestre Ascencionado da verdadeira, invisível e espiritual Grande Fraternidade Branca.

A crença nos Mestres Ascencionados, embora tenha origem antiga, somente começou a se tornar conhecida no Ocidente a partir da divulgação do trabalho e das publicações da Sociedade Teosófica, na segunda metade do século XIX. H.P. Blavastky, pioneira da teosofia, falou sobre estes Mestres em escritos como The Mahatmas, Masters of Wisdom e Elder Brothers: "São chamados de mestres porque orientam espiritualmente os seres que estão em busca de evolução espiritual na Terra; e ascencionados porque já encarnaram e evoluíram hierarquicamente, afastando-se das limitações do plano terreno em direção à Luz, à ascensão espiritual"

O Livro de Ouro de Saint Germain

Saint-Germain, o Conde imortal, depois de morrer no século XVIII, além de ter aparecido na Europa e na América dos séculos XIX e XX, também escreveu livros! Mistérios Desvelados, A Presença Mágica EU SOU este, traduzido para o português sob o título de O Livro de Ouro de Saint-Germain, este último muito conhecido, foram supostamente ditados [pelo próprio Saint-Germain] a Guy Ballard [1878-1939], pseudônimo de Godfré Ray King, na década de 1930, na região do monte Shasta, Califórnia.

Independente de quem tenha escrito ou de como tenha sido escrito, o Livro de Ouro de Saint-Germain é uma obra curiosa. Este texto, possivelmente, é precursor/inspirador dos livros de auto-ajuda tão populares nos grandes núcleos da civilização contemporânea/pós-moderna.

Livros que recomendam e instruem sobre programas de controle do pensamento no sentido de promover a concentração mental em comandos [frases] positivas, construtivas, restauradoras da vida pessoal e social em todos os seus aspectos. São frases positivas dirigidas a qualquer objetivo de melhoria: desde mentalizações para a cura de doenças, para o saneamento da vida financeira, para ter um corpo perfeito, até a meditação para ajudar a Humanidade a sair do caos! O Livro de Ouro de Saint-Germain contém orientações para tudo isso e muito mais.

No Livro de Ouro, a idéia central é a afirmação da presença de Deus no Eu [Superior] de todas as pessoas. A doutrina é complexa [e não cabe neste ensaio] mas a prática é simplificada. Consiste no exercício diário das Afirmações. O fundamento da prática é um antigo dogma ocultista: "Pensar é Criar; falar é criar"; ou seja, toda realidade física [saúde, dinheiro, relações pessoais] e metafísica [disposições de espírito como tristeza, agitação, revolta, mágoa etc.] pode ser modificada pela AÇÃO do Pensamento e do Verbo [palavra] humanos. Meditemos...

O BICHO PAPÃO


O BICHO PAPÃO





O bicho-papão é uma figura fictícia da tradição da maioria das sociedades, que representa uma forma de meter medo às crianças, caso não façam o que lhes é mandado tal como outros seres míticos como o homem do saco, coca, ou monstro do armário.

Já na altura das Cruzadas, os muçulmanos da Terra Santa personificavam o bicho papão no rei Ricardo, Coração de Leão, dizendo aos filhos: «porta-te bem senão o melek-ric vem buscar-te».



Rei Ricardo, Coração de Leão

Todas estas designações estão associadas ao mal que pode ocorrer às crianças caso se afastem ou contrariem os pais; a expressão "porta-te bem senão vem o homem do saco e leva-te" induzia assim o respeito das crianças sobre a eventual negligência deliberada, caso o monstro realmente viesse.
Sentindo-se sozinhas e desamparadas, as crianças tendem a obedecer. (Eu fiz um artigo sobre o desenvolvimento da moral e da ética nos contos de fadas, e entendi que os contos,e no caso o bicho papão são uma maneira de ensinar as crinças as regras e leis da sociedade, sem chocá-las, ficando apenas no lúdico ^^).
Quanto aos nomes conhecidos, existem diferentes comportamentos associados ao monstro:O bicho-papão come as crianças; é, portanto, um monstro terrível; A coca aparece em lugares escuros, ou em cima do telhado; O homem do saco leva as crianças no saco; o que faria com elas deixa-se ao fruto da imaginação das crianças; O melek-ric levaria as crianças para as tornar escravas;




Em Portugal o papão é tema de uma antiga cantiga de embalar:Vai-te papão, vai-te embora de cima desse telhado, deixa dormir o menino um soninho descansado.

O BICHO PAPÃO NO MUNDO

A figura do bicho-papão é semelhante à do Père Fouettard na França...




Krampus na Baviera e Áustria...

...Ruprecht ou Knechtruprecht em outras regiões da Alemanha.




No Brasil e em Portugal é comum usar-se o termo bicho-papão, mas curiosamente sua forma física parece nunca ser descrita; também usa-se o termo homem do saco, mas este seria só um homem comum que seqüestra criancinhas.
Nos Países Baixos, ele tem o nome de Zwart Piet (Pedro negro).
Ele tem a tarefa de recolher as crianças malvadas ou desobedientes e atirá-las no Mar Negro ou de levá-las para a Espanha. Na verdade, segundo a tradição, esses personagens lúgubres seriam mouros deixados nos Países Baixos durante a ocupação espanhola.











Zwart Piet com o São Nicolau (Papai Noel)- encontrei muitas imagens dos bichos papões com cenas natalinas, assim como com o papai noel, será que ele diz quem foram as crianças mal-comportadas?Em Luxemburgo, o Housecker tem no seu saco diversas «rudden», pequenas varas de madeira, como os galhos de um chorão, para bater nas nádegas das crianças desobedientes. Com a evolução da educação, o Housecker não pune mais as crianças, contentando-se em distribuir uma vara, de maneira simbólica, às crianças ou adultos que a merecem. Em geral, trata-se de professores ou políticos locais que as recebem, fazendo rir todo mundo.LENDA ORIGINAL DO BICHO PAPÃOEsta lenda diz que, há muitos anos atrás, havia um feiticeiro que fazia magia com os corpos das crianças travessas das aldeias.Primeiro, em plena luz do dia, ele sempre aparecia no lugarejo, com um saco nas mãos para observar as crianças rebeldes.Á noite, por causa de um feitiço que foi jogado contra ele, este homem virava uma criatura horrenda. Assim, neste formato, ele invadia a casa da criança travessa para roubá-la. Daí vem o seu apelido de Bicho Papão.Diz a tradição que o feiticeiro pegava as crianças mais peraltas, porque, segundo a magia, os travessos tinham mais energia que os comportados.

PRETAS: O REINO DOS FANTASMAS FAMINTOS

Assim como nos mundos infernais, os Espíritos da Raça Preta [no Japão, chamados Gaki] expiam, purificam-se do peso de erros passados através do sofrimento. São atormentados pelas misérias da fome e da sede insaciáveis, até porque, seus pescoços, muito finos, "estreitos como o fundo de uma agulha" não permitem que se alimentem até a saciedade. Em contrapardida, seus estômagos são "grandes como tambores" [LOCHTEFELD, 2005]

Segundo a crença vulgar, os Pretas são "demônios famintos", "Cascas" ou invólucros de homens avaros e egoístas depois da morte... Renascem como pretas no Kama-Loka. ...[São] espectros, fantasmas, almas de defuntos. ...Habitam a região das sombras, estão geralmente associados aos bhütas e, como estes, costumam freqüentar os cemitérios e animar corpos mortos [BLAVATSKY, 1995].

Esse estado lamentável é decorrente da "gula" subjetiva destas criaturas, Egos dominados pela ambição, avareza, mesquinharia, mas também pelos desejos físicos, objetivos, como a voracidade diante da comida e do sexo, a acomodação ao sono, preguiça, anseio de fama e de riquezas em outras vidas, em outros mundos, seja em mundos pretas ou em qualquer outro dos cinco Reinos da existência.







*Inferno Budista ─ Os "Jardins do Inferno", na Tailândia, contraponto aos idílicos Jardins do Edén. Fica no monastério Wang Saen Suk, 90 minutos de carro ao sul de Bangcok. Na entrada, pictogramas coloridos informam: "Bem vindo ao Inferno!" O lugar é um tipo de "parque temático" onde esculturas de madeira muito expressivas mostram os variados sofrimentos que Espírito experimenta nos mundos infernais. Veja mais em Thai's Hell Garden.





*Râkchasas ─ quanto à aparência, alguns descrevem os machos como extremamente feios, ao contrário das fêmeas, consideradas belíssimas apesar de alguns traços zoomórficos presentes em sua constituição física. Esq.: O mundos dos Pretas ou Gaki, no Japão: fome, sede, tristeza, infindável insatisfação, é a realidade criada em torno dos seres dominados pela avareza.



A BRUXA DOS BELLS


A BRUXA DOS BELLS





Na primavera de 1817 John Bell mudou-se com a sua família para o estado americano do Tenesse. John, sua esposa Lucy e seus 3 filhos tiveram uma vida normal nos primeiros meses na nova casa. Os Bells começaram então a ouvir sons e tremores em sua propriedade. O mais incrível é que só acontecia ao redor da casa e durou semanas. Uma noite, seu filho Richard relata que um barulho tomou conta de seu quarto. Era impossível dormir anetes das 3 horas da manhã, quando o barulho parava
Os ataques com o tempo foram ficando cada vez mais violentos de forma que os Bells que antes guardavam segredo sobre o assunto tiveram que pedir ajuda. O relioso James Johnston foi o primeiro a tentar expulsar o fantasma. Com a ajuda de sua bíblia ele interrogava o fantasma em busca de respostas. Até um futuro presidente americano Andrew Jackson foi em 1819 observar os fenômenos. O fantasma pareceu ficar mais ativo e era ouvido rindo por toda a casa. A vizinhança descobriu o caso e começou a chamar a coisa de a Bruxa dos Bells.
Segundo testemunhas, a bruxa jurou atormentar John Bell até sua morte, que ocorreu devido um enorme engano. Um frasco que continha seu remédio foi trocado por um veneno mortal. O médido foi chamado para investigar e seu veredito foi envenenamento acidental. Logo este engano foi atribído a bruxa dos Bells. A bruxa até no velório de John atormentou as pessoas, rindo de modo a ser ouvida por todos.
Na antiga propriedade do Bells existe uma caverna. Os atuais donos relatam que acontecem eventos muito estranhos nesta caverna. Seria hoje a caverna o local onde a Bruxa dos Bells?
Proprietária das terra dos Bells afirma que na caverna da propriedade existem coisas estranhas acontecendo. Seria a Bruxa dos Bells?
Para alguns a Kate Batts, uma excêntrica vizinha dos Bells, que disputava terras com John Bell foi quem jogou a maldição que matou John.
A Bruxa dos Bells é uma das histórias de fantasma mais conhecida dos Estados Únidos e em 2006 este famoso caso americano virou filme mais uma vez, com o título de "Maldição" (An American Hauting), dirigido por Courtney Solomon.

Trata-se do único caso documentado da morte de um ser humano por um fantasma nos Estados Unidos.Na primavera de 1817 John Bell mudou-se com a sua família para o estado americano do Tenesse. John, sua esposa Lucy e seus 3 filhos tiveram uma vida normal nos primeiros meses na nova casa. Os Bells começaram então a ouvir sons e tremores em sua propriedade. O mais incrível é que só acontecia ao redor da casa e durou semanas. Uma noite, seu filho Richard relata que um barulho tomou conta de seu quarto. Era impossível dormir anetes das 3 horas da manhã, quando o barulho parava.Os ataques com o tempo foram ficando cada vez mais violentos de forma que os Bells que antes guardavam segredo sobre o assunto tiveram que pedir ajuda. O relioso James Johnston foi o primeiro a tentar expulsar o fantasma. Com a ajuda de sua bíblia ele interrogava o fantasma em busca de respostas. Até um futuro presidente americano Andrew Jackson foi em 1819 observar os fenômenos. O fantasma pareceu ficar mais ativo e era ouvido rindo por toda a casa. A vizinhança descobriu o caso e começou a chamar a coisa de a Bruxa dos Bells.Segundo testemunhas, a bruxa jurou atormentar John Bell até sua morte, que ocorreu devido um enorme engano. Um frasco que continha seu remédio foi trocado por um veneno mortal. O médido foi chamado para investigar e seu veredito foi envenenamento acidental. Logo este engano foi atribído a bruxa dos Bells. A bruxa até no velório de John atormentou as pessoas, rindo de modo a ser ouvida por todos.Na antiga propriedade do Bells existe uma caverna. Os atuais donos relatam que acontecem eventos muito estranhos nesta caverna. Seria hoje a caverna o local onde a Bruxa dos Bells?Para alguns a Kate Batts, uma excêntrica vizinha dos Bells, que disputava terras com John Bell foi quem jogou a maldição que matou John.A Bruxa dos Bells é uma das histórias de fantasma mais conhecida dos Estados Únidos e em 2006 este famoso caso americano virou filme mais uma vez, com o título de "Maldição" (An American Hauting), dirigido por Courtney Solomon.A Bruxa dos BellsTrata-se do único caso documentado da morte de um ser humano por um fantasma nos Estados Unidos além de ser o caso mais famoso do país.

A lenda : O Labatut



O Labatut é um monstro que apresenta origem européia ao qual foi acrescentado elementos indígenas. A princípio, Labatut adquiriu seu caráter de malvado como herança da imagem que ficou na lembrança do povo sobre a atuação do general Pedro LABATUT, que esteve no Ceará, de junho de 1832 a abril de 1833, reprimindo a insurreição de Joaquim Pinto Madeira. Dizia-se que esse general era extremamente violento e muito cruel. Fuzilou muitos negros, surrou muitas pretas, e em virtude de incontrolável crueldade acabou revoltando até o exército. A sua forma monstruosa foi acrescentada pelo imaginário indígena que era fértil na composição de monstros animalescos.LABATUT (segundo José Martins de Vasconcelos)Era noite e a cidade dormia pacificamente em seu habitual conchego sertanejo.-"Cala esse assobio, menino!", gritava minha mãe, aturdida com o meu assobiar.Era a hora em que todos em casa descansavam da labuta e dormiam placidamente.-"Cala esse assobio menino! Não ouves??"-"O que?" - indaguei, curioso e insistente, procurando descobrir naquilo alguma piegueci para zombar...-"Então não ouves o tropel de Labatut? Escuta...ele vem na ventania que já se aproxima rugindo! O vento geme longe... ele vem...Ao sair da lua entrará na cidade como um cão danado, devorando tudo que encontrar: homens, mulheres e meninos!...Ai do que cair nas suas mãos, porque jamais verá os seus queridos entes: irá dormir eternamente nas suas entranhas insaciáveis, cheias de fogo!"-"E o que é Labatut, mamãe?" - perguntei, agora mais trêmulo e assustado que zombeteiro, crendo ver ali uma monstruosidade do outro mundo, coisa tida para mim "in illo tempore", como caverna incomensurável cheia de bichos descomunais, ferozes, e tudo isso, misturado com tais almas penadas que me faziam tremer, ouvindo-lhes as estórias fantásticas e macabras!-"Fala baixo!...Queres morrer engolido? Labatut ouve de longe! Ele traz a ventania para ninguém ouvir-lhe a bulha dos passos pesados e retinentes, e para mais facilmente abocanhar a presa!"E eu, engolindo um grito prestes a explodir, engasguei-me alguns segundos, tendo os olhos esbugalhados, luzindo na escuridão do quarto, como se alguém me comprimisse a garganta, fazendo-me extertorar, fustigando-me, impiedosamente! Afinal, estourei, balbuciando surdamente:-"Mas quem é Labatut? Diga...Tenho medo!"E, minha mãe, sibilando por entre os dentes uma resposta arranjada a jeito, prosseguia:“Labatut é um bicho pior que o Lobisomem, pior que a Burrinha, pior que a Caipora e mais terrível que o Cão-Coxo. Ele mora, como dizem os velhos, no fim do mundo, e todas as noites percorre as cidades, para saciar a fome, porque ele vive eternamente esfaimado. Anda a pé; os pés são redondos, as mãos compridas, os cabelos longos e assanhados, corpo cabeludo, como o porco espinho, só tem um olho na testa como os cíclopes da fábula e os dentes são como as presas do elefante!. Ele gosta muito mais de meninos, porque são menos duros que os adultos! Ao sair da lua, ele, que anda ligeiro, entrará pelas ruas num trote estugada, pairando às portas para ouvir quem fala, quem canta, quem assobia e quem ressonar alto e zás! Devorar!...Os cães dão sinal, latindo-lhe atrás!”. SIMBOLISMO DA LENDA A crueldade e brutalidade humana está personificada na lenda sob a forma de Labatut. Os animais não são cruéis, pois vivem instintivamente e só matam ou devoram quando são ameaçados ou estão com fome. A imagem animalesca de Labatut refletem a idéia que o homem faz de si próprio, isto é, ele projeta nos animais seus ódios, seus desejos, seus temores...O animal é a realidade, enquanto que o homem para fugir dela, criou um mundo imaginário. Os monstros criados pela imaginação fértil do homem simbolizam as dificuldades a vencer ou os obstáculos a ultrapassar. O monstro é a imagem do "Eu inconsciente", que é necessário vencer, para desenvolver o "Eu individualizado".Encontramos exatamente essa mesma noção no monstro do pesadelo, o qual personifica o medo ou o perigo. O sonhador deve enfrentar esse monstro noturno, porque, do contrário, ressurgirá cedo ou tarde em outro sonho. Dominar o medo já é vencer o monstro!

A lenda de TIAMAT, O DRAGÃO



TIAMAT, O DRAGÃO

A história de Tiamat pode ser encontrada no épico babilônico Enuma Elish, data do século XIX-XVI a. C. Tudo inicia-se com o caos aquático. Apsu a água doce que origina rios e riachos, e Tiamat, o mar ou as águas salgadas (representada na forma de um dragão), combinam seus poderes para criar o universo e os deuses. Os primeiros dois deuses chamaram-se: Lachmu e Lachamu. A primeira prole se reproduziu e formou-se outra prole. Esses deuses irritavam profundamente Apsu que convocou seu auxiliar Mummu e foram juntos a Tiamat, a quem disseram que a descendência de ambos deveria ser eliminada para que regressasse a tranqüilidade. Tiamat, entretanto, enfureceu-se rechaçou a idéia, pois embora estivesse perturbada com os ruídos dos deuses, os perdoava.As crianças-deuses acabam descobrindo que Apsu tinha plano de matá-las e enviam o deus Ea para matá-lo primeiro. Tiamat não apoiava os planos de Apsu de destruir seus filhos mas, diante da morte de seu esposo, passa a lutar contra eles. A Deusa encontra outro companheiro, Kingu, com quem gera vários monstros: serpentes de garras venenosas, homens-escorpiões, leões-demônios, monstros-tempestade, centauros e dragões voadores. Depois, partiu para a retaliação.Antes designou Kingu como chefe de seu exército dizendo:-"Exaltando-te na assembléia dos deuses, eu te dou o poder para dirigir todos eles. Tu és magnífico e meu único esposo. Que os Anunnaki exaltem teu nome." Entregou-lhe então as Tábuas do Destino.As crianças-deuses temiam lutar contra Tiamat até que Marduk, filho de Ea, decidi lutar contra ela. O restante dos deuses rebentos prometeram a Marduk que, em caso de vitória, ele seria coroado como rei dos deuses.Marduk teceu uma rede e apanhou Kingu e todos os monstros. Ele os acorrentou e os atirou no Submundo. Partiu então para matar Tiamat. Primeiro Marduk cegou o dragão com seu disco mágico, possivelmente representado pelo próprio sol, pois o deus era também um herói-solar. Depois feriu mortalmente Tiamat com uma lança, símbolo da vontade criativa e procriação. O herói teve ainda o auxílio dos sete ventos para destruir Tiamat. Com metade do corpo dela ele fez o céu, e com a outra metade a Terra. Tomou sua saliva e formou as nuvens e de seus olhos fez fluir o Tigre e o Eufrates. Finalmente de seus seios criou grandes montanhas.


Os humanos foram criados a partir do sangue de Kingu. Marduk criou em seguida uma habitação para os deuses no céu, fixou as estrelas e regulou a duração do ano.Outros mitos, descrevem o processo de criação como um fluxo contínuo de energias originadas do sangue menstrual de Tiamat, armazenado no Mar Vermelho ou Tiamat, em árabe. Foi essa a razão pela qual, mesmo após a interpretação patriarcal do mito, na qual foi acrescentada a figura de Marduk, que teria matado Tiamat, o Dragão do Caos e criado o mundo com seu corpo, foi mantido na Babilônia, durante muito tempo, o calendário menstrual, celebrando os Abbats e nomeando os meses do ano de acordo com as fases da Lua.
O mistério de Tiamat e de Marduk era comemorado anualmente na Babilônia durante o Ano Novo ou no festival de Akitu.Como em incontáveis mitos, a origem de toda a vida teria vindo do mar primordial, quer na terra, ou no céu, mas o que existe de comum em todas estas possíveis procedências são as trevas primordiais. São delas que se origina a luz, sob a forma de luz ou estrelas e do dia acompanhado pelo sol. É esse fator comum, a escuridão da noite primordial como símbolo do inconsciente que explica a identidade entre o céu noturno, terra, mundo inferior e água primordial anterior à luz. Com efeito, o inconsciente é a mãe de todas as coisas, e tudo o que surgiu depois e permanece na luz da consciência está em uma relação filial com a escuridão. Designamos como urobórica, essa situação psíquica primordial, que abrange os opostos e, ma qual os elementos masculinos e femininos, os inerentes à consciência e os hostis a ela, confundem-se uns com os outros.Na Babilônia, a unidade masculino-feminina dos uroboros era constituída por Tiamat e Apsu, que representavam o caos primordial da água. Mas é Tiamat, o verdadeiro elemento de origem, a mãe de todos os deuses, e a possuidora das tábuas do destino.A existência original de Tiamat também resulta do fato desta ter sobrevivido à morte de Apsu e, quando finalmente derrotada pelo deus-sol patriarcal Marduk, formam-se a partir de seu corpo a abóbada celeste superior e a abóbada inferior das profundezas. Assim, mesmo depois de ter sido derrotada, ela permanece como o Grande Círculo que tudo contém.


Tiamat, não é apenas o monstro terrível (dragão) do abismo, tal como a via o mundo patriarcal daquele que a venceu, Marduk. Ela é não só geradora, como também a mãe legítima de suas criaturas, que se enfureceu quando Apsu decidiu matar os deuses que eram seus filhos. Somente depois destes terem assassinado Apsu, seu marido, o pai primordial, é que ela dá inicia à sua vingança e propaga a sua força destruidora.Tiamat representa o poder irracional dos primórdios e do inconsciente criador. Mesmo na morte, ela continuou a representar o mundo superior e o inferior. Marduk, ao contrário, é um legislador. A cada uma das forças celestes ele atribuiu um lugar fixo e, como Deus bíblico do Gênese, organizou o mundo segundo leis racionais que correspondem à consciência e sua natureza solar.O caráter numinoso da Grande Deusa ainda se manifesta na forma de um Dragão em Tiamat, entretanto, é mais freqüente este deusa primitiva surgir despida e com características sexuais acentuadas quando a ênfase recai em sua fecundidade e em seu caráter sexual.Taimat não é uma Deusa cruel, mas seus templos eram escondidos, devido a sua impopularidade, provavelmente por causa dos sacrifícios humanos que faziam parte de seus rituais. Isto mudou, em algumas cidades do Império, quando Tiamat passou a ser adorada abertamente e onde, os rituais mais sangrentos eram executados raramente. Tiamat representa todos os cinco elementos chineses: terra, água, fogo, ar e metal.

PEGADAS DO DEMONIO


PEGADAS DO DEMONIO

Na área próxima a Devon, em fevereiro de 1855, uma série de pegadas estranhas apareceu na neve, depois de uma pesada tempestade. Elas tinham a forma de cascos e seguiam em linha reta por um percurso inacreditável de 160 quilômetros, basicamente em linha reta (sem desviar de rios congelados, casas e qualquer outro obstáculo). Seja lá que criatura foi, ela caminhou em linha reta, pelos lados de paredes e telhados. Também surgiram boatos de que uma criatura parecida “com o demônio” havia sido avistada. Os cidadãos se armaram para enfrentar a criatura, mas não encontraram nada. Recentemente, em março de 2009, marcas como aquelas foram encontradas novamente em Devon , você pode vê-las nas fotos acima.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

REPTILIANOS



As Tábuas de barro sumérias, achadas no local que nós chamamos agora de Iraque, na metade do século 19, conta uma história semelhante. É estimado que elas foram enterradas ao redor de 2,000 AC, mas as histórias que elas contam voltam muito antes disso. As Tábuas falam de uma raça de "deuses" de outro mundo que trouxe conhecimento avançado para o planeta e cruzou com humanos para criar uma descendência de híbridos. Esses "deuses" são chamados nas Tábuas, os "Anunnaki" que aparentemente traduz como "aqueles que do céu para a Terra vieram."

Os contos antigos nos falam que estes descendentes híbridos, resultantes da fusão dos genes de humanos selecionados com os dos "deuses", foram postos nas posições de comandar o poder real, especialmente no antigo Oriente Médio e Próximo Oriente, em culturas avançadas como a Suméria, Babilônia e Egito. Mas isto também aconteceu em outros lugares, como você descobrirá se pesquisar, por exemplo, nas informações surpreendentes fornecidas neste site pelo shaman zulu africano, Credo Mutwa, e nos incríveis Credo vídeos, Agenda Reptiliana, partes um e dois. Ele conta a mesma história vinda da tradição negra africana que eu tenho descoberto em outros lugares do mundo.

Os contos sobre a "raça serpente" em culturas antigas são simplesmente intermináveis para onde quer que você olhe, e o simbolismo serpente-reptiliano em relação aos Anunnaki e outras versões destes "deuses" são igualmente difundidos. Nós vemos isto na Bíblia, por exemplo, com a serpente no "Jardim do Éden" - uma história que claramente vem dos contos Sumérios, assim como a história de Moisés nos juncos, uma história contada sobre um rei Sumério muito antes da Bíblia. É por isso que eu achei tão surpreendente quando Zecharia Sitchin, o melhor e mais conhecido tradutor das Tábuas Sumérias, me disse que não havia nenhuma evidência de uma raça serpente no mundo antigo. Claro que há. Ele também me aconselhou fortemente em relação à raça serpente... "não vá lá". Porque? Quando a evidência, antiga e moderna, é tão enorme?

Destes descendentes híbridos veio "o direito divino dos reis", a crença de que somente aqueles de "sangue azul" têm o direito de governar dado por Deus. Na verdade esse direito não é "divino". É o direito de governar dado pelos "deuses" reptilianos por via de sua genética híbrida.

Estes híbridos se tornaram depois as famílias reais e aristocráticas da Europa e, graças ao "Grande" Império britânico e aos outros impérios europeus, eles foram exportados para as Américas, África, Austrália, Nova Zelândia, e diretamente para o Distante Oriente onde eles conectaram-se com outros híbridos reptilianos, como aqueles, mais obviamente, na China onde o simbolismo do dragão é a base da cultura deles.

Estas linhagens híbridas reptilianas-humanas se tornaram os governantes políticos e econômicos daquelas terras ocupadas pelos impérios europeus e elas continuam governando esses países ainda hoje. Os Estados Unidos da América tem sido o lar de centenas de milhões de pessoas desde 1776. E o que é mais surpreendente é que essas pessoas vieram de uma incrivelmente diversa mistura genética. E contudo, espere por isto, os 42 homens que se tornaram Presidentes dos Estados Unidos são todos relacionados!!! Trinta e três deles sozinhos estão relacionados à Carlos Magno, um dos monarcas mais famosos do que nós chamamos agora de França. Acontece que ele é uma figura principal na história e na expansão dessas linhagens híbridas para a Inglaterra, a França, a Alemanha, e para outros lugares.

Os Rothschilds, os Rockefellers, a família real britânica, e as famílias que controlam a política e a economia do EUA e do resto do mundo vêm desta MESMA linhagem. É por isso que as assim chamadas famílias do Estabelecimento Oriental dos Estados Unidos cruzam entre si tão obsessivamente quanto as Famílias reais e "nobres" européias sempre fizeram. Assim como outras famílias similares ao redor do mundo. Elas não fazem isso por serem snobes, mas para manterem, da melhor forma que puderem, uma estrutura genética: a combinação do DNA réptil-mamífero, a qual permite que eles mudem de forma.

Você também verá referências neste site para "mudança de forma", o fenômeno no qual testemunhas informam terem visto pessoas (freqüentemente aquelas em posições de poder), transformar-se diante dos seus olhos, de uma forma humana para uma réptil e então retornar à forma humana. Você achará muito sobre isto em O Maior Segredo. E Credo Mutwa confirma exatamente a mesma experiência na África negra. Uma vez mais, antigos e modernos contos apóiam uns aos outros. Os deuses antigos dos Vales Indus, os Nagas, eram ditos terem sido capazes de assumir ou a forma humana ou a réptil.

O presidente anterior dos EUA, George Bush, incidentemente, é mencionado mais do que qualquer outra pessoa em minhas experiências em relação à mudança de forma. é por isso que o filho dele está sendo conduzido para a eleição presidencial de 2000.

Presidentes não são "El-ected" (eleitos) por votos,

eles são "SEL-ected" (selecionados) por sangue.

Al Gore, o seu oponente "Democrático" no Estado de um único partido, também é desta linhagem genética. Olhe quase em qualquer lugar no mundo para uma posição significativa de poder e você achará o mesmo.

O simbolismo reptiliano que você vê ao seu redor em gárgulas, em brasões, em propaganda, e assim por diante, é tudo parte disto.

Estes "deuses" não poderiam assumir o controle do planeta abertamente porque não há bastante deles, assim eles estão fazendo isto secretamente, disfarçando-se de humanos. Filmes como Eles Vivem, A Chegada (o primeiro, não a seqüência), e a série de televisão americana, V, conta a história do que REALMENTE está acontecendo. Se você é novo a tudo isto, eu sugiro que você pense em assistir estes filmes para acordar pra realidade o mais depressa possível.

Os pesquisadores de conspirações e da Nova Ordem Mundial também têm seus próprios sistemas de crença políticos e religiosos para defender e enquanto eles descobrem um nível da conspiração, a maioria rejeita e até mesmo ridiculariza o que eu estou dizendo sobre a conexão reptiliana. Tudo bem, mas a menos que eles entendam este quadro maior eles nunca irão, em minha visão, entender o que está verdadeiramente acontecendo ao nosso redor.

Como disse Ghandi:

"Mesmo se você está em uma minoria de um,

a verdade ainda é a verdade."